Com posse prevista para o dia 26 deste mês, o presidente eleito do Partido dos Trabalhadores (PT) na Paraíba, deputado estadual Rodrigo Soares, afirmou que os grandes desafios são consolidar a unidade interna para as eleições deste ano e avançar no diálogo com os partidos aliados e “que na Paraíba, governam o Estado ao nosso lado”. Ele se refere ao apoio à pretensa candidatura do governador José Maranhão à reeleição.
“O PT pela primeira vez chega ao governo, com o vice-governador Luciano Cartaxo. Então, vamos consolidar esse processo de diálogo para que possamos com as forças políticas e sociais, que estão conosco no projeto nacional, construir também aqui na Paraíba um grande projeto em sintonia com o governo Lula”, declarou o parlamentar.
Sobre as declarações do presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, que defendeu ser o caminho mais produtivo para a legenda apoiar José Maranhão, Rodrigo Soares afirmou: “As palavras de Berzoini se resume a uma expressão: coerência na política”. Rodrigo tem defendido a manutenção da aliança com Maranhão para as eleições deste ano.
“Desde 2002 que nós temos uma relação importante com o PMDB na Paraíba”. Ressaltou ainda que o PMDB tem sido correto com o PT nacional, apoiando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que a eleição do deputado federal Michel Temer para presidente nacional do PMDB e a sinalização de apoio à pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff faz com que o PT caminhe para uma aliança com o PMDB na Paraíba.
Perguntado sobre o que irá fazer para unir o PT, que tem algumas alas divergentes ao apoio a Maranhão, Rodrigo disse que o que existem hoje são “opiniões diferentes”. E garantiu: “Isso nós vamos, com muito diálogo, convencer as pessoas de que o partido deve seguir o caminho da aliança daqueles que estão realmente conosco no projeto nacional”.
Ele lembra que o PSB, que esteve junto com o PMDB e o PT até as eleições de 2008, se aliou ao Democratas. “O prefeito Ricardo Coutinho anda de braços dados com o senador Efraim Morais, que foi o algoz do governo Lula nesses oito anos. Foi aquele que de maneira destrutiva fez oposição ao nosso governo. Ele tentou o tempo inteiro desconstruir a imagem do presidente Lula”, lamentou.
E analisou: “Ricardo e Efraim, de braços dados, mostra que esse bloco não está no projeto do PT. Não dá de maneira alguma para nós aprofundarmos (uma aliança). Por outro lado, temos o PMDB, o PCdoB, o PRB, que já governam junto conosco o Estado. Quem sabe podemos construir uma nova aliança e que esses partidos estejam juntos novamente”.
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