Por Josinato
Gomes
Ao final do
ciclo de 21 anos da ditadura militar que governou nosso país, eis que surge, no
horizonte da política da Paraíba, um homem que foi ungido pela confiança do
povo, como político, através do voto popular, para aproximar esse mesmo povo do
poder público, fazendo o usufruir as benesses que antes eram prioritariamente
destinadas aos interesses comezinhos de meia-dúzia de apaniguados...Era Wilson
Leite Braga, um simples e valente sertanejo do Vale do Piancó, que, ombreado a
uma mulher de idêntica fibra, sua esposa Lúcia Navarro Braga, subia e descia o
Planalto da Borborema, sonhando com o advento de dias melhores para sua Gente,
visualizando e interpretando,
numa
acurácia de lince, as verdadeiras e cruciantes necessidades do povo paraibano,
em todos os aspectos da geografia humana.
Aí,
elegeram, eles dois, com efetiva colaboração de políticos e abalizados técnicos
do nosso estado - e, até de fora, como foi o caso da Sudene, na concepção do
projeto Canaã, em que o engenheiro paraibano José Silvino Sobrinho prontifica
como estrela de primeira grandeza -, elegeram os principais eixos de um
programa de governo que Sr. voltou, doravante, para a promoção do franco desenvolvimento da
Paraíba e de dos paraibanos, apontando-lhes o caminho da verdadeira redenção
sócio-econômica e cultura, com o lançamento, por exemplo, do Mutirão Escolar,
do programa João de Barro (Funsat) e do mais arrojado e audacioso programa de
habitação popular de que se tem notícia na Paraíba, tirando milhares de pobres
do meio-da-rua, da promiscuidade do abandono...da escravidão do aluguel.
Esta é uma
aligeirada síntese das incontáveis realizações do governo Wilson Braga, sem
contar com o muito que ele também pôde fazer em benefício de milhares de coaestaduanos,
através de inúmeros mandatos legislativos (de vereador e de deputado e estadual
e federal, e como prefeito de João Pessoa), sempre focando, como foi-condutor
de tão árduo ego trabalho, as reais carências da população, nos setores acima
citados - cuja mais emblemática referência, sem sombra de dúvidas, é o projeto
Canaã, que, antecipando-se à retomada da transposição de água do rio São
Francisco, mitigou a sede de um sem-número de paraibanos, sobretudo no Semiárido,
irrigou imensas faixas de terras agricultáveis e acudiu o consumo animal,
através da construção de cerca de 96 grandes barragens, sendo uma (a do Saco,
em Nova Olinda, vem concreto-rolado), promovendo a segurança hídrica de todo o
estado.
Cumpre aqui
frisar a enorme contribuição de vários outros paraibanos de idêntico espírito
público à pletora de obras do governo Wilson Braga, na citação, dentre tantos,
de José Loureiro Lopes, Carlos Alberto Pinto Mangueira, José Tota de
Figueiredo, José Teotônio de Sousa, Luiz Silvio Ramalho, Reginaldo Pereira,
Assis Camelo, Manoel Raposo da Costa, Adailton Coelho Costa, Albino e Amir
Gaudêncio, Gonzaga Rodrigues, Marcelo Figueiredo, Jáder Pimentel, José Gomes de
Moura, Luiz Augusto Crispim, Soares Madruga, Enivaldo Ribeiro, Pedro Adelson
Guedes dos Santos, Walter Viana, Elzir Matos, Judivan Cabral, José Lacerda
Neto, Sabino Ramalho, Marcelo Cabral, Emília Lins, Gláucia Menezes, Holanda
Fernandes, Carlos Antônio Crispim Pimentel, Francisco Evangelista de Freitas e
Francisco Soares de Figueiredo.

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